I Encontro dos Ex- FEAB.

I Encontro dos Ex-FEAB: Brasília, 02 e 03 de Junho de 2012.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Horácio Martins - Soberania Alimentar


Cúpula dos Povos: roteiro para a soberania alimentar


A soberania alimentar é o tema de uma das plenárias de convergência da Cúpula dos Povos, evento paralelo a Rio + 20 que será realizado entre 15 e 23 de junho no Aterro do Flamengo. O engenheiro agrônomo Horacio Martins vê a retomada da agricultura familiar como ponto crucial para a reversão da atual ordem mundial, onde cerca de 12 grupos multinacionais controlam o mercado, manipulando formas de produção e especulando preços. “A agricultura passou a ser um dos maiores negócios do mundo", diz.

Veja mais aqui.aqui

domingo, 10 de junho de 2012

Salvar para Crescer

Recebi esta contribuição do Ex-Feab Adoniram Sanches, que está na FAO Chile.
Veja o video: 
http://www.fao.org/ag/save-and-grow/es/index.html




quinta-feira, 7 de junho de 2012

Avelino Ganzer


Fiquei muito contente de ver que depois de 40 anos há uma vontade política de retomar, com muita energia, a organização dos Engenheiros(as) Agrônomos(as) que participaram do movimento estudantil e sua relação com os estudantes de Agronomia a nível Nacional. Comemorar 40 anos da FEAB é muito importante e estimulante a toda essa juventude que estuda e de outros milhares de jovens que se preparam para enfrentar e qualificar seu futuro.
Moro hoje em Altamira, Estado do Pará e coordeno o Escritório de Representação da Secretaria-Geral da Presidência da República na Casa de Governo criada recentemente no município.

É essa retomada, em outra conjuntura e em novos tempos, com novas tecnologias e novas experiências de caráter nacional e internacional, que devem servir como referenciais para nossa luta em busca de novas conquistas e o aprofundamento da democracia em nosso País.

Essa provocação de vocês, para que eu escrevesse algo, me fez recordar dos anos 80 da luta de implantação da CUT e do Novo Sindicalismo com a participação decisiva dos rurais e entre os rurais a principal participação dos agricultores familiares, na época chamados de pequenos produtores, meeiros parceiros. Também a luta pela conquista da terra, do crédito agrícola, o direito ao Associativismo e Cooperativismo e a participação política em geral. No segundo Congresso Nacional da CUT, em agosto de 1986 no Rio de Janeiro, debatemos com maior profundidade a estratégia de organização por ramos e se seriam Departamentos ou Federações de trabalhadores. Logo após o Congresso do Rio chamamos uma reunião Nacional e  com a presença de jovens estudantes, e à luz das resoluções do 2º Congresso, nos ajudaram a planejar, tanto a estratégia de luta, como a de implantação do Departamento Rural da CUT.

A presença dos estudantes e Engenheiros(as) Agrônomos(as), além de nos ajudar a sistematizar os conteúdos, traziam elementos da conjuntura e também nos remetiam a uma busca permanente no relacionamento e convivência com setores das universidades do país. Esta era e ainda é uma tarefa inconclusa. Vejo muitas resistências da Academia e também por outros motivos dos trabalhadores neste relacionamento e cooperação.

Vejo como uma oportunidade profissional e organizativa, não só festiva essa comemoração dos 40 anos dessa importante organização. Estudar, ler buscar cada vez mais conhecimento é um desafio permanente neste importante país para conseguir melhores condições de vida. Se quisermos ter participação na construção desta obra temos de adquirir consciência política e organizativa e isso só se dará com nossa real participação. Gostaria muito de ver essa importante categoria, os profissionais e estudantes de agronomia em uma etapa de retomada de engajamento nos estados e a nível nacional, na Rio +20 e, posteriormente na continuidade da disputa e implantação de um modelo de desenvolvimento sustentável, justo e solidário, seguindo e obedecendo as realidades regionais e procurando contribuir para a inclusão soberana da Amazônia no contexto Nacional e Internacional.

Avelino Ganzer - Coordenação do Escritório de Representação da Secretaria-Geral da Presidência da República em Altamira, Pará. Foi vice-presidente e coordenador do departamento rural da Central Única dos Trabalhadores.

sábado, 2 de junho de 2012

Abertura do I Encontro

Mesa de Abertura
A abertura do I Encontro Nacional dos Ex-FEAB, realizada neste sábado, 02 de junho de 2012, na sede da CONTAG, contou com a participação de sessenta ex-militantes do Movimento Estudantil da Agronomia e de representantes da atual Coordenação Nacional da FEAB.
A palestra inicial tratou do tema Avanços e Limites do Desenvolvimento Rural em 40 Anos de luta da FEAB contou com a participação do Presidente da CONTAG, Alberto Broch, do Coordenador do MST, João Pedro Stédille, do Presidente do INCRA, Celso Lacerda, e do Professor da Uno Chapecó, Carlos Eduardo Arns, mais conhecido por Tchê. Estes dois últimos foram também militantes do Movimento Estudantil da FEAB.
Esta mesa propiciou a reflexão sobre a situação histórica e atual das lutas do campo, destacando a reforma agrária, a agroecologia, a formação profissional, a política agrícola, a educação do campo, entre outros temas. Este presente nesta mesa a compreensão da necessidade das organizações do campo unificarem suas estratégias de luta para promover um debate na sociedade acerca da necessidade de mudar o atual modelo da agricultura brasileira, com destaque para a produção de alimentos saudáveis.
Ficou bem identificada a necessidade e oportunidade da articulação que estamos construindo entre a FEAB e os militantes anteriores do Movimento Estudantil a partir dos seus atuais locais de trabalho e de participação política atuarem conjuntamente com os movimentos sociais do campo na construção de um projeto popular para o país.

Primeira Mesa
A programação do evento continua com a apresentação dos participantes, quando cada um e cada uma apresentam sua história de pessoal e profissional, fazendo também a avaliação da importância deste evento, considerando inovador entre os movimentos de estudantes e profissionais. 

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Memória de Paulo César Brancher



Eu e Paulo Argenta, Segurando a frente da passeata de Jaboticabal a Bandeira da Feab Brasil I Encontro dos Ex-FEAB. Se não a primeira, uma das primeiras passeatas estudantis pelo empichment do Collor.



Velhos e bons tempos. Primeira das quatro participações nas gloriosas Caravanas da Cidadania com o companheiro Lula. Esta no início de 1994, Caravana das Águas, cidade de Capanema/PA. Ao lado, grande companheiro Chico Barbudo. Saudades destes tempos.



Foto da coordenação da FEAF Gestão 20 anos - Pelotas (1991-92). Ao lado do restaurante universitário. Paulo Argenta, Rosimeri, Luizinho Borsuk, Luis Carlos Diel Rupp (Pida), Elis, Paulo Brancher (Bixo), Josias Lech e Julio Brancher.


quarta-feira, 30 de maio de 2012

Programação II


A Comissão Organizadora do I Encontro Nacional dos Ex-Feab, em reunião realizada nesta terça-feira, definiu os últimos encaminhamentos do evento, que será realizado na CONTAG no próximo sábado e domingo. Haverá disponibilidade de hospedagem no local, sendo necessário confirmar antecipadamente pelo seguinte endereço: feab40anos@gmail.com
Para cobrir as despesas do evento foram definidos os valores da inscrição, sendo R$ 90,00 sem hospedagem e R$ 150,00 com hospedagem. Estes valores ainda cobrem o churrasco de sábado (bebidas à parte) e a contribuição à FEAB.


Endereço da CONTAG: Centro de Estudos Sindical Rural - Setor de Mansões Park Way - SMPW, Quadra 01, Conjunto 02, Lote 02, Núcleo Bandeirantes - Brasília - DF (61) 33866768.


Indicação de hospedagem:
CONTAG: R$ 60,00
Alfa Plaza Hotel: R$ 154,00 - 3263.9131/32
Laguna Plaza Hotel: R$ 160,00 - 2109.9600


Pessoas de contato: Binho: 9983.7557, Macarrão: 99853579, Alexandre Giehl: 9658.7576, João Scaramella: 9651.0125, PC: 8138.0940, Enaile: 8208.0513 e Mané: 9298.8339.

PROGRAMAÇÃO
Reunião da Comissão Organizadora
SÁBADO - 02/06
Almoço de boas vindas e recepção dos participantes


Churrascaria Grill Sul - SMPW, Qd 01, Conj. D, Lt 02, Núcleo Bandeirante
11:00 as 13:30 horas   
Primeiro Momento - Abertura
14:30 as 17:00 horas - Desenvolvimento rural, agrário e agrícola: avanços e limites em 40 anos de luta
 Segundo Momento - Apresentação das Coordenações Nacionais e saudação aos presentes.
17:00 as 18:00 horas
Terceiro Momento – Churrasco com música
18:00h em diante.

DOMINGO - 03/06
Quarto Momento - História da FEAB e da Organização Profissional
09:00 as 10:300 horas
Quinto Momento – Fortalecimento da FEAB e perspectivas de organização profissional
10:30 as 11:30 horas -  
Sexto Momento – Avaliação, Encaminhamentos e Encerramento.
11:30 as 12:30 horas
 Almoço de encerramento
12:30 as 14:30 horas

sábado, 26 de maio de 2012

Cartazes



Esses cartazes são das atividades que o núcleo da FEAB de Piracicaba realizava nos idos de 78 a 81 e os cartazes para os CONEAs daquela época.

O artista é o engenheiro agrônomo Lin Chau Ming atualmente professor na UNESP Botucatu.

Pena que as fotos do CONEA de 1979 tenham se extraviado.

Gostaria que você colocasse as imagens no Blog.
Vamos ver se será possível participar do encontro.
Abraço, Maju/SP.



Veja outros dois cartazes ao lado, em Memórias.


sexta-feira, 25 de maio de 2012

Binho Zavaski - Curitiba

     Entrei na UFPR em 1996, na semana do calouro depois de uma semana de trotes, numa determinada aula de Anatomia, chega um pessoal estranho sob os comentários de que eram do inferninho que eram os vermelhos que estavam ali, entram Gentil, Beto Franzini, Márcio Rigotte, Frank, Sauchicha e outros, durante a apresentação sobre FEAB falam dos CONEAS, das lutas dos estudantes, da importância da organização estudantil, desde o movimento estudantil secundarista fui militante da luta urbana e rural principalmente nas fileiras do MST, naquele momento fiz a escolha, muitas foram as andanças, quando percebi já estava enredado no Centro Acadêmico, participando de DCE, conselhos estudantis e depois do meu primeiro CONEA - Lavras em 98, numa plenária extraordinária na ESALQ em Piracicaba no mesmo ano, assumimos a Coordenação Nacional, na época morava na casa de estudante, trabalhava a noite, era Bolsista de tecnologia de produtos agrícolas. Tranquei o curso e larguei o trabalho e bolsa e com a bandeira da Juventude da Resistência e Luta, da renovação do MEAGRO que estava em baixa na época começamos um trabalho árduo dificil e sem dinheiro que era o pior, na época fomos apoiados pelo Samek, Carlos Balcewiski e por Carlos Bittencourt além de vários professores com destaque para o Professor Valdo Cavallet, compunham a nacional comigo Gentil, Neide Beraldo, Silvana Hoeler, Beto Franzini, Luiz Dombek, Márcio Rigotte, Frank Silvano Lagos, Volnei Porfirio, foram tempos difíceis viajando de carona comendo sopa de copinho e por ai vai, EREAS, CONEAS, CONUNES e diversos outros congressos estudantis foram dando as bases e a consistência politica e ideológica.
      Desde o inicio percebi que a semana do calouro era um importante espaço para começar a discussão para o MEAGRO, levavamos os estudantes para assentamentos de reforma agrária, quase acabamos com os trotes, formamos muitas cabeças, chegamos a ter mais de 100 pessoas que circulavam no “inferninho”, durante 5 anos comandamos o Centro acadêmico e estivemos à frente do DCE, coordenávamos diversos Centros acadêmicos, elegemos reitor, direções da Associação dos Professores e direções do Sindicato do Funcionários da UFPR, coordenamos executivas de curso e combatemos durante todo o período o governo FHC com Paulo Renato, que queriam privatizar as Universidades através da PEC 370 que permitia a cobrança de mensalidades e o Governo Lerner no Parana o maior inimigo dos movimentos sociais, foram anos intensos e inesquecíveis, várias greves intermináveis, acampamentos em Brasília, conflitos com policia e por ai vai, isso tudo nos talhou e nos formou para a vida, participai da Coordenação Regional II com Nei Zavaski (irmão por coincidência), João Scaramella (primo descoberto no ano passado), Serena (ex-companheira e mãe da minha filha Ana Clara), Milena Capistrano, Sandra, Lourival Fidelis e Milton Miro Wilms, que assumiram a Nacional em 2002, sem dúvidas companheir@s que marcaram época, centenas de companheiros e companheiras estão neste roll de companheir@s que convivi durante o MEAGRO.
    Colei grau depois de 6,5 anos de faculdade dos quais 1,5 trancados dedicados ao MEAGRO na Coordenação Nacional e mais 6 meses na Regional, minha formatura foi dia 31/10/2002 data do resultado da vitória de LULA e do Show de Dante Ramon Ledesma o mais esperado do 45º CONEA do qual fui coordenador financeiro. Fui para a pós Graduação em Educação, Meio Ambiente e Desenvolvimento na UFPR e atuei como consultor do Instituto Maytenus de Desenvolvimento Sustentável trabalhando com comunidades em qualificação em Agroecologia e formação de associações de produção orgânica, junto com vários ex-militantes da FEAB, Gentil, Sauchicha, Prefacio, Frank e outros, formamos no Paraná cerca de 50 associações de produção orgânica, em 2004 entrei na Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da Presidencia da República no Paraná, fui convidado pelo Subsecretario de Planejamento David Lourenço Ex-FEAB MS, para trabalhar em Brasília, fui seu assessor e o substituí nesta subsecretaria, fui Chefe de Gabinete da SEAP, Chefe de Gabinete do Ministério da Pesca e Aquicultura e Secretário Executivo do MPA até fevereiro de 2011, tendo neste período coordenado diversas tarefas entre elas destaco a Coordenação do Grupo de Trabalho da criação do MPA e aprovação da Lei da Pesca e Aquicultura que tramitava a 15 anos no Congresso Nacional, apoiei vários CONEAS depois da minha formatura, em 2011 fui para a Secretaria de Politicas para as Mulheres da Presidência da República na qual fiquei até março deste ano, sou Analista Ambiental de carreira do Instituto Chico Mendes de Biodiversidade – ICMBio/MMA e atualmente assessor do Presidente Roberto Vinzentin também ex-militante da FEAB. Faço parte da Coordenação Nacional da Esquerda Popular e Socialista tendência interna do Partido dos Trabalhadores do qual sou militante e filiado desde 1993, casado com Alexandra Pontes e com mais uma filha Luisa, sem sombra de dúvidas a FEAB fez toda a diferença na minha vida, minha história se confunde com o que vivi na FEAB, em diversos momentos as histórias se cruzaram, conheci diversos companheiros e companheiras que foram dos quadros e capas da FEAB e hoje muitos são meus amigos, Roseli (Nana) Paulo Cesar Arns (PC), Paulo Guilherme (Macarrão) Egon Krakhecke, Roberto Vinzentin, Rogério Newald, Adoniram (Bodinho), Vicente Almeida, Mossoró, Mané, Enaile e tantos outros.
E assim vai continuando nossa história pois o MEAGRO não é o fim é apenas o começo.
Saudações Socialistas;
Binho Zavaski

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Vera Lucia Lunardi - Santa Maria

Luiza, Vera e Leo
Que surpresa boa! Ver a msg do Carbonera! PRESENTE! Finalmente Sta Maria está presente!
[...]. Nossa identidade de classe foi imediata – afinal, éramos as mais velhas (eu e Suzana, minha irmã que chegou à Ufsm um semestre antes) de uma prole de 05; suburbanas, de Sta Maria mesmo, filhas de agricultores sem-terra e só chegadas ao ensino superior porque a Universidade era pública e gratuita... Qta identificação com aquelas/es colegas da roça, de sotaque carregado e passado de muito trabalho braçal...
Cinco anos de muito estudo (precisávamos formar e ajudar a formar os outros irmãos)... A criação do Gamst – Grupo de Apoio ao Movimento Sem-Terra – em 1985, e o pioneirismo nos estágios práticos profissionais nos assentamentos rurais que iam pipocando pelo RS... No Gamst, ainda que a Agronomia predominasse, agregavam-se os estudantes de outros cursos – Enfermagem, Letras, ...  “contaminando”, espalhando o vírus do comprometimento social... Os “Cantos da Terra”, no ginásio de esportes da cidade – dos quais fui apresentadora, junto com Marcelo Canellas (ex- Agronomia) e já estudante de Jornalismo, serviam pra juntar a questão agrária e a cultura e plantar a discussão no seio da ainda resistente sociedade santamariense.
Com o canudo debaixo do braço, em mar/1988 iniciei a vida profissional na Comissão Pastoral da Terra – CPT/GO.  Lembro-me de que, na mesma época, Enaile (UnB) chegava ao MST Nacional e Irene (Ufv) chegava ao MST do Nordeste... Eram as mulheres da Agronomia fazendo história... Outras tantas havia em outros lugares...
Nesse ínterim, entre 1988-89, o período era de fortalecimento dos movimentos sociais e populares, primeira disputa de Lula pela presidência e intensa militância sindical e política (participávamos tb das eleições do Senge/GO). Junto com Glaucia Reis e Nadia Dalmolin, a partir de Goiânia, peitamos a responsabilidade pela Coordenação Nacional da Articulação dos Agrônomos e Estudantes de Agronomia Petistas e Simpatizantes... Reuniões em Bsb; apoio fundamental dos companheiros Enaile, Mané, Maurício, Ana Lúcia, Ângela,... Nossa participação articulada no CBA de Belém, em 1989... A candidatura e campanha do Magnavita, da BA, para a Faeab...
Em mar/1995 cheguei p/ o Mestrado no CPDA/UFRuralRJ, revendo e sendo recepcionada pelos companheiras/os, egressos do ME de Agronomia – “Macarrão”, Roberto “Chimia” Terra, João “Vermelho”, ... Revendo Pedro Bavaresco, colega de turma do CPDA, e a galera da Rural – Ney, Luciano Marçal, Rafael, Sílvia, Anna Cecília, Andréa Alice, Ângela – alguns continuaram por perto, no RJ mesmo, e outros, revendo nos eventos e nos Reveillons de tantos anos...
Em 23/maio/1999, junto com diversos companheiros/as Agrônomos, Técnicos de nível médio e outros profissionais, fundamos a Cooperativa de Consultoria, Projetos e Serviços em Desenvolvimento Sustentável Ltda. – a Cedro – multiprofissional e comprometida com as causas dos agricultores familiares, assentados; com a economia solidária, com o cooperativismo... Em franco crescimento, desde então, e hj, exatos 13 anos passados, segue sua trajetória de consolidação. De lá pra cá, em paralelo, trabalhei ainda na AS-PTA e na Pesagro-Rio; e, eventualmente, como autônoma, faço consultorias técnicas.
Voltando a meados dos ‘90, chegada ao Rio, conheci Leonardo Viana (o Léo Negão, do cavaquinho... da Rural); em 1996 juntamos os trapos; e hj, passados 16 anos, temos em comum uma filha de 15 anos – Luiza. Moramos no Rio.  
No mais, abraços a todas/os e um bom re-Encontro para os que estarão em breve juntos em Bsb...

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Seminário Nacional da Juventude Rural

A Secretaria Nacional de Juventude do Governo Federal promove no período de 21 a 24 de maio de 2012, em Brasília, o I Seminário Nacional Juventude Rural e Políticas Públicas, tendo por objetivos ampliar e construir espaços públicos para a juventude rural e construir um espaço de debates sobre as experiências desenvolvidas pelos jovens rurais, com ênfase nas temáticas: juventude rural, sucessão rural, reforma agrária, superação da miséria, direitos e dignidades, agroecologia e desenvolvimento rural sustentável e solidário.
O Brasil tem aproximadamente 8 milhões de jovens que vivem no campo, com a faixa etária entre 15 e 29 anos. como forma de atender as demandas vindas deste público, a SNJ promove o I Seminário Nacional com ampla participação da sociedade civil e do governo federal.
Veja mais informações aqui.

terça-feira, 22 de maio de 2012

ROBERTO CARBONERA - Santa Maria


Roberto Carbonera

Meus caros amigos, amigas, companheiros e companheiras:
               Estou muito grato com o movimento de fortalecimento da FEAB, que levará, certamente, ao revigoramento da CONFAEAB. Aprendi muito com o movimento e sou um apaixonado pela Agronomia. Tenho muito orgulho de ter militado no movimento estudantil por ocasião da abertura democrática e derrubada da ditadura militar. Minha militância na Agronomia foi umbilicalmente ligada com o despertar de consciência sobre as desigualdades sociais e necessidades de mudanças políticas e de transformação da sociedade.
               Nossa atuação no movimento estudantil nos levou à reconquista das organizações de cursos, através de Centros e, ou Diretórios Acadêmicos. Realização de eleições diretas para o DCE. Conquista da Casa de Estudantes pelas mulheres. A luta pelo não aumento das passagens de ônibus e refeições. Nossas marchas contra a privatização das Universidades Federais e democratização da universidade, em Santa Maria, RS, nos levou à coordenação da FEAB, na Gestão 82/83.
          Nossa indicação para a coordenação da FEAB aconteceu no CONEA de Florianópolis no glorioso julho de 82. Após noites mal dormidas, pelos desafios e implicações desta decisão, tivemos amparo, apoio, solidariedade e generosas contribuições dos companheiros de Floripa e de muitos centros acadêmicos do país. Nossa equipe de trabalho composta por Elena, Brust, Beto, Ivar, Rubens, Pedro e muitos outros e outras nos deram sustentação à gestão.
               Saímos de Florianópolis com a “Plataforma de reivindicações dos Estudantes de Agronomia” para ser implementada ao longo do ano. Conseguimos a façanha de sermos recebidos pela Ministra de Educação, à época, Esther de Figueiredo Ferraz. Apresentamos nossa plataforma e enfatizamos a necessidade de rediscutir o currículo mínimo, apresentado pela comissão de especialistas. Viajamos por todo nosso país com nossas reivindicações, promovendo a mobilização e fortalecimento do movimento. Cabe destacar um roteiro de visitas a escolas que durou dezoito dias e dormimos quinze noites em ônibus, deslocando-se de uma escola para outra. Participamos da organização das Agronomíades em Mossoró, RN e do CONEA de Cuiabá, MT, quando assumiu a gestão o Mané e demais companheiros.
Olívio Dutra, Carbonera e Lula
            Como profissional, atuei por dez anos na Cotrijuí, cooperativa agrícola, na promoção da diversificação da produção agropecuária. Fui presidente da Fundação de Pesquisa Agropecuária (FEPAGRO) na gestão do companheiro Olívio Dutra, 1999/2002. Ocasião em que implantamos um projeto de revitalização da pesquisa agropecuária gaúcha. Como professor do Curso de Agronomia da UNIJUI, atuamos para formar profissionais comprometidos com o desenvolvimento sustentável da agricultura e participei ativamente na implantação de um Curso de Medicina Veterinária.
        Enfim, tenho muita satisfação de participar de uma geração comprometida com a transformação social. Ver nosso país mais justo, menos desigual, mais incluído, autônomo, soberano e melhor para se viver nos dá a certeza de que a luta valeu...

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Milena - Curitiba


Milena de Oliveira Werneck de Capistrano

A trajetória de um estudante durante um curso de graduação pode refletir inúmeras experiências. Aqueles que tiveram a oportunidade de atuar no Movimento Estudantil em geral lembram-se com muito agrado dos momentos de reivindicação, debate, formulação, propostas, conquistas e, mesmo, derrotas. E este é o meu caso!

Nasci em Curitiba-PR e, em 2001, entrei na Agronomia da Universidade Federal do Paraná. Por ser oriunda do meio urbano e sem vínculos diretos com o campo, refleti e me questionei muito sobre as possibilidades de inserção e atuação profissional em uma realidade que, inicialmente, aparentava ser muito distante da minha. Como eu poderia ser Engenheira Agrônoma? Seria na conservação da natureza? Seria na produção de alimentos? Seria na ornamentação e arborização do meio urbano? Seria no tal desenvolvimento rural? Estes e outros questionamentos aguçaram-se nas salas de aula e, embora não tenham sido respondidos, puderam figurar nos horizontes das discussões da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil. Percebi que a formação que eu esperava passa por esferas que ainda escapam às Instituições de Ensino Superior.

No entanto, o amadurecimento da postura profissional e pessoal proporcionado pela atuação na federação deveu-se à pró-atividade em buscar meios de diálogos (por vezes embates) entre nós, então estudantes, e as organizações envolvidas com a formação do Engenheiro Agrônomo, de Instituições de Ensino Superior a movimentos sociais, órgãos de classe, poder público, e muitos outros.

De certo modo, por esta proximidade com os movimentos sociais recebi, ao concluir o curso em 2008, proposta de trabalho em Assistência Técnica, Social e Ambiental - ATES - para recuperação ambiental de projetos de assentamentos no Paraná.  Posteriormente, este trabalho abriu portas para atuar na Educação do Campo, onde tive um rico intercâmbio de experiências com a juventude do meio rural. Hoje, retorno à universidade para cursar pós-graduação em Extensão Rural, tendo uma bagagem, seja de leitura das realidades seja de teorias sociais, políticas e econômicas, que atribuo muito à passagem pela FEAB.

Há dez anos tive o prazer de organizar, junto com a escola de Curitiba-PR, o 45º Congresso Nacional de Estudantes de Agronomia, entre os dias 29 de outubro e 03 de novembro de 2002. Participaram cerca de 700 estudantes debatendo o tema “América Latina: Nosso povo, nossa luta, nossa história”. E a conjuntura do congresso não poderia ser mais marcante, apenas dois dias depois do Brasil eleger Luiz Inácio Lula da Silva à presidência e ano em que a FEAB chegou aos 30, idade balzaquiana!

Além de tudo isso, a interação com pessoas de todo o Brasil e de outros países da América Latina, teceu laços e redes (profissionais e de amizade) que perduram até hoje e continuam a se expandir, como é o exemplo do I Encontro de ex-FEABs. Parabenizo a iniciativa pela organização do espaço e peço aos colegas que mantenham este contato, que fortalece nossa profissão e, por consequência, nossa atuação na sociedade. 

domingo, 20 de maio de 2012

João da Costa II


João da Costa vence prévias do PT com 51,9% dos votos


Veja mais aqui.

Gerson Bittencourt

Gerson Bittencourt é engenheiro agrônomo formado na Universidade Federal de Pelotas, e mestre em Desenvolvimento e Sociedade pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Filiado ao Partido dos Trabalhadores desde 1986, foi líder estudantil e dirigente da UNE (União Nacional dos Estudantes), e assessor da CUT Nacional (Central Única dos Trabalhadores) durante cinco anos.
Em 1994 participou da fundação da Plural Cooperativa, entidade da qual foi o primeiro presidente. Entre 2002 e 2004, foi presidente da São Paulo Transportes e participou da implantação do Bilhete Único. Ainda em 2004, assumiu como secretário municipal de Transportes de São Paulo.
Em Campinas, foi secretário de Transportes e diretor-presidente da EMDEC (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas S/A) entre janeiro de 2005 e março de 2010. Pediu o afastamento durante a campanha eleitoral do ano passado e reassumiu o cargo em seguida, após ser eleito deputado estadual.
A implantação do Bilhete Único, dos corredores de ônibus, da ciclofaixa, das estações de transferência, do Programa de Acessibilidade Inclusiva (PAI) e do Programa Preferência pela Vida, a construção da nova rodoviária, a criação da CimCamp e a conclusão do complexo de túneis Joá Penteado são marcas que a cidade de Campinas reconhece na gestão de Gerson Bittencourt. Eleito em 2010 deputado estadual com 89.920 mil votos.

Veja mais sobre o autor: aqui

sábado, 19 de maio de 2012

Adoniram Sanches - Chile


Adoniram, Matheus e Marina.

Ademais de ser uma escola política, participar da  FEAB permitiu viver momentos marcantes  em minha juventude e conhecer/disfrutar de um
grupo de amigos (Pato, Boi, Dino, Aldo, Lima, Bita) que até hoje rimos muito de tamanha ousadias. Assumimos a gloriosa  regional II da FEAB em1987 (PR e SP) por dois mandatos e a Nacional em 89/90 (Curitiba). Até hoje meu pai pergunta se agronomia são 5 ou 6 anos. Pai do Dino deve
imaginar que são 8 (rsrs). Época intensa, onde escutar Lula todas a noites no horário eleitoral gratuito (contra Collor em 1989), animava
ainda mais os sonhos do país diferente e sem fome.  Politica, PT, Movimentos Sociais, extensão rural, reforma agrária, ensino público e
 gratuito, estágio nos assentamentos, currículo mínimo, CONEA, CBICCA, EBAA, NTPs, Agronomíades,  eram agendas potente e executadas
com um orçamento próximo do nada; militância pura de muitos colegas distribuídos em diversas escolas de agronomia  que, nos anos 90,  tive o prazer de encontra-los em ONGs, assessorias de MS, em governos estaduais, prefeituras, ou seja, apenas trocou-se a trincheira. Satisfação maior foi conviver com muitos deles de 2003-2010 no governo Lula (fui Diretor do MDA e posteriormente Secretário de Agricultura Familiar),
onde observava as mesmas e maravilhosas inquietudes, logicamente com muitas e maiores responsabilidades, por nosso Brasil mais igual. Parabéns a todos "nosotros FEABanos e FEABanas". Atualmente, como Oficial de Politicas da FAO para America Latina e Caribe, vejo um continente à esquerda e muitos companaheiros (as) Latinos na busca pelos mesmos sonhos. Ps: parabéns pelos colegas organizadores do blog e do evento.  Bode (Adoniram Sanches).

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E na Azul também.

Feabeanos construindo a política de agroecologia


O Ministério do Meio Ambiente (MMA) tem compromisso especial com o processo de construção da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A afirmação foi feita na manhã desta sexta-feira (18/05) pelo secretário-executivo do MMA, Francisco Gaetani, durante o Diálogo Governo e Sociedade Civil - Devolutiva da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica.
O encontro reuniu representantes do governo e sociedade civil, participantes ativos na elaboração do documento, previsto para ser lançado no próximo mês, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, no Rio de Janeiro.

O secretário destacou que a participação do MMA no processo de construção vai além das discussões ambientais, pois envolve questões relativas ao desenvolvimento agrário e agropecuário. "O nosso papelestratégico é consolidar todas as propostas apresentadas e discutir a agenda que deve ser implementada a médio e longo prazos", disse Gaetani. Ele lembrou, ainda, a ação é resultado decompromisso assumido pela presidenta Dilma Rousseff com representantes de movimentos
sociais em 2011.

Mais do que mudança de hábito, o governo federal quer promover a oferta de alimentos cada vez mais saudáveis à população, a partir do uso sustentável dos recursos naturais. Esse, que é o objetivo da Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica, foi ressaltado pelo secretário de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do MMA, Paulo Cabral.

Veja mais aqui.

Vários Feabeanos participaram deste evento: Gilson Bittencourt, Paulo Guilherme, Maya Takagi, Caê, Enaile Iadanza, Larisa Gaivizzo, Cláudia Calório, Cláudia Souza, João Dangelis, Dênis entre outros, além de antigos colaboradores da FEAB: Jean Marc e Jorg Zimmermann.