I Encontro dos Ex- FEAB.

I Encontro dos Ex-FEAB: Brasília, 02 e 03 de Junho de 2012.

domingo, 29 de abril de 2012

Atuação política

Vicente Almeida, o primeiro da esquerda para direita.
O Partido dos Trabalhadores realiza neste final de semana, 28 e 29 de abril de 2012, o Encontro Nacional de Setoriais, envolvendo a participação de 750 delegados de todo o País das mais diversas áreas de atuação. Veja mais aqui.
Nos Setoriais Agrário e de Meio Ambiente vários Ex-Feabeanos estiveram presentes, debatendo temas relacionados com suas atividades política e profissional e que os acompanham desde do Movimento Estudantil da agronomia.
Na abertura destes setoriais dois Ex-Feab estiveram presente: Vicente Almeida, funcionário da EMBRAPA e Dirigente do SINPAF e Roberto Vizentin, Diretor-Presidente do ICMBio.


Para Vicente, a militância estudantil foi fundamental em seu processo de formação política e permite intervenções mais conscientes nos atuais espaços de atuação. "A significativa presença de ex-feabeanos em sindicatos, movimentos sociais, partidos políticos, universidades e diversas instâncias de governo é um exemplo do papel da FEAB na formação de sujeitos que buscam ser protagonistas de suas histórias e na construção de uma sociedade mais justa".





Roberto Vizentin, o primeiro da direita para esquerda.
Segundo Roberto Vizentin, "a trajetória de vida que percorremos é feita de experiências, descobertas, desafios, paixões, ilusões e conquistas. Percebo hoje que nenhum espaço foi mais importante para desenvolver a base do conhecimento, os fundamentos éticos, humanistas e políticos que me orientam nessa caminhada do que a militância no movimento estudantil da agronomia e na FEAB. O Encontro dos 40 anos da FEAB resgata e renova esse espaço, ampliando o protagonismo dos estudantes e agrônomos combativos em permanente luta por uma agricultura ambientalmente sustentável e socialmente justa".


sábado, 28 de abril de 2012

No caminho da pós-graduação.


No período da faculdade estávamos espalhados pelas diversas escolas do País, públicas e privadas, e nos encontrávamos nas atividades do Movimento Estudantil e em alguns eventos promovidos pela FAEAB, atualmente CONFAEAB.  Naquele momento já discutíamos muito sobre a formação profissional e como esta deveria ser orientada para atuar nos principais problemas da realidade nacional. Defendíamos que o currículo mínimo da agronomia, por exemplo, fosse eclético, abrangendo desde os conhecimentos das ciências naturais aplicadas à produção vegetal e animal até as áreas das ciências sociais.  O modelo da agricultura vigente e o papel do agrônomo eram problematizados, sendo reconhecido e valorizado o senso crítico e transformador daqueles futuros profissionais.

Ao se formarem, vários dos que tiveram atuação no movimento estudantil prosseguiram sua formação acadêmica para aprofundar suas reflexões em relação aos problemas agrários e socioeconômicos de nossa agricultura e meio rural, fazendo mestrado e doutorado e priorizando, em especial, cursos de pós-graduação nas áreas de ciências sociais e humanas – economia, sociologia, antropologia, desenvolvimento rural- nos melhores centros de pós-graduações do País e até no exterior.

Entre os temas trabalhados em suas pós-graduações os preferidos pelos estudantes com passagem pela FEAB destacam-se aqueles relacionados à agricultura familiar, o cooperativismo, o sindicalismo rural, o complexo agroalimentar, o desenvolvimento rural, os sistemas produtivos, os padrões tecnológicos, a comercialização agrícola, a representação social, a questão agrária, a questão ambiental, dentre outros. Não conhecemos estudos sobre a atuação profissional destes pós-graduados, mas pelos contados que mantemos, observamos que a maioria buscou o caminho das universidades e das instituições públicas de pesquisa e extensão rural, em órgãos de governo e em organizações não governamentais ligadas ao meio rural e a questão ambiental. Alguns ainda seguiram carreia política.

A experiência de participar do movimento estudantil via FEAB contribuiu também, por exemplo, para o envolvimento destes estudantes nas instâncias de representação dos pós-graduandos, já relatada por Manoel Pereira de Andrade neste blog (22/03/12). Outras pessoas contribuíram de forma solidária e quase anônima, ajudando a tecer redes de apoio aos que buscavam o caminho da pós-graduação nos grandes centros, recebendo assim ajuda para superar as dificuldades – logísticas e acadêmicas - iniciais. Citamos como exemplo a Bibi - Ex-Piracicaba e que foi ao Rio de Janeiro fazer mestrado no CPDA/UFRRJ e que lá ajudou os colegas que também buscaram aquele Centro para fazer sua pós-graduação. E certamente outros estão atuando e contribuindo nas entidades de área, como a ANPOCS, a SOBER, a ANDES, a SBPC e nos movimentos sociais. 

Texto de Paulo Guilherme Cabral,
com  a colaboração de Clovis Dorigon - Pesquisador da Epagri..

sexta-feira, 20 de abril de 2012

A luta pela Reforma Agrária

A bandeira da reforma agrária sempre esteve presente as atividades da FEAB: nas passeatas, nos eventos, nos cartazes e nas camisetas. Esta é um exemplo gravada na lembrança, nas mentes e nos corações.  Aqueles que tiverem outras lembranças favor enviar para divulgarmos. Este recebi de um colega do CAAD de Dourados.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mandela - Cruz das Almas

Mandela, o segundo da esquerda para direita.

Mandela – Nasceu junto com a FEAB
MANDELA. Em agosto de 1972 nascia Luiz Cláudio, menino que mais tarde se tornaria o jovem Mandela. Com a mesma idade que a FEAB, chega a Cruz das Almas em junho de 1992, vindo da capital para cursar agronomia num dos mais conservadores cursos da Universidade Federal da Bahia. Era um período de mudanças na universidade, na política Brasileira e na sociedade mundial.
Todos esses fatores determinaram que o jovem soteropolitano, negro e pobre, que vinha da militância no movimento estudantil, partidário, pastoral e de bairro, se transformasse no Mandela da agronomia. O militante que já na primeira semana de aula participou dos atos de fora Collor, de imediato se envolveu no grupo de agricultura alternativa, que no final do primeiro semestre entrou na coordenação regional V da FEAB, ficando por duas gestões. Que militou durante cinco anos na federação, participando de cinco Conea’s, cinco CBICCA’S, três congressos da UNE, ajudou na construção de vários ERAA’s, EIV’s. 
Contribuiu também de forma definitiva na aproximação da FEAB com os movimentos sociais, participando da construção do estágio FEAB/CUT no sul do Brasil e no seminário nacional de metodologias na parceria FEAB/MST em Santos no ano de 1996. E ainda, do fortalecimento do movimento de área, trazendo para o movimento geral uma nova perspectiva de fazer movimento estudantil.
DE 1992 a 1997 - Mandela foi estudante de agronomia, fazendo toda militância mesclada com processos de formação profissional: Nas salas de aula, nos laboratórios, junto aos camponeses, aos estudantes já que também foi educador do município para garantir sua sobrevivência. Fez pós-graduação em direito agrário e também em Educação Ambiental, concluindo o mestrado na Universidade Federal da Bahia no ano de 2005 em Política e Desenvolvimento Rural.
Enfim, Mandela é um militante social que hoje se encontra na coordenação nacional da Cáritas Brasileira, atuou no MST, assessorou e assessora pastorais, sindicatos de trabalhadores rurais e ong’s, tudo na perspectiva da articulação e mobilização do povo brasileiro para a construção de um projeto popular para o Brasil.

domingo, 15 de abril de 2012

Passagens com desconto !!!!


Aos que já decidiram que vão, e aos que estão em dúvida se sim ou não... informamos que as EMPRESAS AÉREAS estão em PROMOÇÃO!!!





Até as 6:00 h desta segunda, dia 16/04/12, é possível comprar sua passagem promocional!!
Aproveitem!!

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Política Nacional de Agroecologia e Orgânicos

 Experiência agroecológica no Sítio Santo Elias / Meruoca

Aumentar o consumo de alimentos saudáveis, a partir do uso sustentável dos recursos naturais, é o principal objetivo do Governo Federal com a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A iniciativa, que está sendo elaborada por um Grupo de Trabalho Interministerial em conjunto com a sociedade civil, foi discutida nesta terça-feira (10/04), em Luziânia (GO), com representantes do governo e associações públicas e privadas.

Para ver o restante da matéria click aqui.

terça-feira, 10 de abril de 2012

Solange Ikeda Castrillon

Solange Castrillon

Vim do Paraná para Mato Grosso em 1974 após uma grande geada. Cresci em Rondonópolis quando a soja vinha chegando também. Então além de viver no Paraná em uma pequena chácara, onde se plantava rosas, morangos e com lembranças de vender caqui na porta de uma fábrica de café, tive a oportunidade de ao chegar a Mato Grosso, conhecer as frutas nativas: mangaba, gabiroba, jatobá, na época da semana santa os marolos, isso junto com os filhos da terra. Lembro de duas crianças, meus amigos Nivaldo e Nair descendentes de bororos, que os pais já trabalhavam em fazendas. Lembro que meu pai fez uma horta, fomos vender tomate e melancia na feira era tanto que depois tínhamos que sair distribuindo para todos conhecidos.
Entrei no curso de Agronomia em 1986, na UFMT em Cuiabá.  Era uma mistura de insegurança, sonhos e vontade de continuar uma vida ligada à terra. Perdi-me nas disciplinas (onde não conseguia relacionar minha história de vida, com os conteúdos e a prática pedagógica) e me encontrei na militância: ainda novata em 1988 assumimos a FEAB (era a menina do grupo) no CONEA de Piracicaba, mas já tinha ido à Belém e Curitiba, onde me encantei com outros jovens lideranças do movimento e que levavam à sério a conjuntura política do momento e o papel que os estudantes de agronomia tinham naquela sociedade pós ditadura militar. Ainda na FEAB, assumi  a presidência do DCE/UFMT em 1988, neste cargo passei pela experiência de durante a Greve Geral chamada pela CUT de ser espancada pela polícia na hora da manifestação, sei que não foi nada perto dos torturados na ditadura, mas confesso que faria tudo de novo em relação ao movimento estudantil, mas nesta hora gostaria de que nenhum de nós estivéssemos em frente ao Banco do Brasil.
Em 1990, fiquei travada no curso de Agronomia entre conteúdos e práticas que não acreditava que estava colaborando com minha formação, acho que depois de ter participado dos EBAA- Encontro Brasileiro de Agricultura Alternativa esperava mais, algo que me ligasse à raiz, dos meus pais e avós ligados a terra. Sentia-me doente e com uma crise existencial, mudei de vida, de cidade, de curso. Fiz Biologia (tudo de novo, 4 semestre de disciplinas iguais) em seguida mestrado no INPA (instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) em Biologia Tropical e doutorado em Ecologia e Recursos Naturais.
Atualmente sou professora na Universidade do Estado de Mato Grosso. Com relação ao sonho de juventude fiquei feliz de tempos atrás, já no governo Lula, ter orientado  estudantes que trabalharam em assentamentos  no Curso de Especialização  em Residência Agrária (financiado pelo Pronera/INCRA), me lembrei das madrugadas onde os estudantes de agronomia ainda em reunião diziam que era preciso pensar um currículo diferente, sonhávamos: se o curso de medicina tem Residência Médica, quem sabe um dia teremos Residência Agrária e um modelo de agricultura sustentável, com profissionais preparados. Fazer parte do movimento dos estudantes de agronomia certamente determinou minha vida profissional e a decisão de continuar na militância onde quer que esteja.

sábado, 7 de abril de 2012

FEAB realiza plenária de Entidades de Base em Cuiabá.

Nestes dias 05 a 08 de abril, em pleno feriado de Páscoa, algo que já virou uma tradição dentro da executiva, está sendo realizada a Plenária Nacional de Entidades de Base. Nesta Plenária estão sendo discutidos diversos temas importantes para a Federação como a convocação do 55º CONEA, a organização das mulheres e LGBT na FEAB, bem como todas as tarefas organizativas da FEAB, da CONCLAEA  e o I Encontro Nacional de Egressos  que será realizado neste ano, nos dias 02 e 03 de Junho em Brasília. As deliberações desta PNEB de Páscoa serão muito importantes para a organização e fortalecimento da entidade.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Gomercindo Rodrigues

Pantaneiro das fronteiras, de Caracol, no Mato Grosso do Sul, Gomercindo Clóvis Garcia Rodrigues foi da primeira turma da Faculdade de Agronomia de Dourados, onde iniciou a vida política ao fundar e dirigir o Centro Acadêmico de Agronomia de Dourados - CAAD. Também participou da fundação do DCE da UFMS e do Congresso de Refundação da UNE, em Salvador, em 1979. Participou das atividades de revisão do currículo da Agronomia, numa iniciativa conjunta da FEAB e FAEAB e da mobilização dos estudantes de Agronomia contra a instalação de usinas de álcool no Pantanal.

Pelo “crime ” de editar um jornal interno no Centro Universitário e incluir seu artigo sobre os desaparecidos políticos, respondeu a longo inquérito policial, em 1979. Poucos dias depois dos depoimentos, foi ameaçado de morte por um dos policiais. Então, Gomercindo publicou, na edição seguinte desse jornal, a transcrição completa da ameaça contra ele.

Ao contrario de seus colegas, não conseguiu emprego em órgãos públicos, devido a sua ação política. Vendo-se desempregado, foi para o Acre a procura de trabalho e lá ficou, até 1985. A partir do ano seguinte, passou a assessorar o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri e o Conselho Nacional de Seringueiros, então em fase de instalação. Com o apoio político de Chico Mendes, trabalhou na criação da Cooperativa Agroextrativista de Xapuri. Para viabilizar a cooperativa, trilhou milhares de quilômetros de floresta e participou de vários “empates ” contra o desmatamento de seringais, inclusive do último dirigido por Chico Mendes, em 1988.

Atualmente, após formar-se em Direito, Gomercindo Rodrigues também atua junto aos movimento popular em defesa dos trabalhadores.

domingo, 1 de abril de 2012

Sérgio Vilela - Recife


Em ordem cronológica, em 1982 deixei minha cidade natal, Caruaru – PE, para iniciar o curso de agronomia na Universidade Federal Rural de Pernambuco, em Recife – PE, tendo concluído em 1986. Durante este período presidi o conselho das casas de estudante, fui membro da diretoria do Diretório Central dos Estudantes – DCE e membro da diretoria da Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil – FEAB, eleita no Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia – CONEA, em 1985, em Brasília. Participei de várias edições do Encontro Brasileiro de Agricultura Alternativa – EBAA, de todos os CONEAs, entre 1983 e 1986, de várias edições do Congresso Brasileiro de Iniciação Científica em Ciências Agrárias – CBICCA e de várias edições do Congresso Brasileiro de Agronomia - CBA
Em 1987, iniciei o curso de pós-graduação, em nível de mestrado, em sociologia rural, na Universidade federal da Paraíba, campus de Campina Grande – PB, concluído em 1991. Em 1989 fui aprovado em concurso público para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, tendo sido convocado para assumir o cargo em Teresina – PI. Em 1996 iniciei o doutorado em Ciências Sociais, em Campinas – SP, tendo concluído em 1999.
Em 2003, assumi o cargo de Secretário de Estado de Desenvolvimento Rural do Piauí, onde permaneci até 2005. Ainda em 2005 assumi a coordenação da área de Relações Internacionais do governo do Estado do Piauí, onde fiquei até 2011. Ainda em 2011, assumi a Superintendência Municipal de Desenvolvimento Rural de Teresina, onde estou até o presente momento.